Entre altos e baixos, existe um caminho possível de equilíbrio.
Viver com transtorno bipolar é lidar com extremos emocionais que podem ser intensos, confusos e, muitas vezes, solitários. Não se trata apenas de “mudanças de humor”, como ainda é comumente interpretado — mas de oscilações profundas, que afetam pensamentos, energia, relações e o modo como a vida acontece.
Na fase adulta, o diagnóstico pode vir depois de anos de sofrimento silencioso, crises mal compreendidas ou tentativas frustradas de se encaixar em padrões de estabilidade emocional que simplesmente não funcionavam.
O que muitas pessoas não sabem é que:
- O transtorno bipolar pode se apresentar de diferentes formas — desde episódios mais sutis (como na bipolaridade tipo 2) até quadros mais intensos (como na tipo 1);
- As fases de euforia (mania ou hipomania) podem parecer produtivas e até positivas à primeira vista, mas muitas vezes são seguidas de exaustão, impulsividade ou arrependimentos;
- A fase depressiva pode ser profunda, afetando autoestima, motivação e até o sentido da vida.
A terapia, junto com acompanhamento psiquiátrico, pode ser um grande aliado nesse processo.
Na escuta terapêutica, há espaço para:
- Nomear o que muitas vezes foi vivido em silêncio
- Identificar gatilhos e padrões emocionais
- Construir estratégias para lidar com as oscilações de forma mais consciente
- Trabalhar a aceitação do diagnóstico sem reduzir sua identidade a ele
- Cultivar um senso de autonomia e autocompaixão
Viver com bipolaridade é possível — e com o suporte certo, é possível viver com mais clareza, equilíbrio e dignidade.
Se você está em busca de um espaço de acolhimento e orientação, a terapia pode ser um ponto de apoio fundamental na sua jornada.