Entender-se é um caminho possível em qualquer momento da vida.

 

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não se limita à infância. Muitos adultos só descobrem que estão no espectro já depois de anos convivendo com uma sensação de não pertencimento, dificuldades nas interações sociais, sobrecarga sensorial ou exaustão emocional — sem saber exatamente por quê.

 

Receber o diagnóstico na vida adulta pode ser um processo transformador. Para alguns, traz alívio: uma explicação para experiências que antes pareciam isoladas ou confusas. Para outros, pode despertar dúvidas, medos ou o luto por uma vida inteira tentando “se encaixar”.

 

Adultos autistas podem ter alta capacidade intelectual, carreiras bem-sucedidas e habilidades únicas — mas ainda assim enfrentar desafios invisíveis, como a fadiga social, a necessidade de rotinas estruturadas ou a dificuldade em lidar com mudanças inesperadas.

 

Na terapia, é possível:

  • Reconhecer e validar sua forma única de estar no mundo
  • Trabalhar o autoconhecimento com menos julgamento e mais acolhimento
  • Desenvolver estratégias práticas para lidar com o dia a dia
  • Reavaliar relações, limites e autocuidado
  • Resgatar sua autoestima sem a pressão de “normalizar” quem você é